Sétima Trienal de Arquitectura de Lisboa

Valerijs Olehno, Rüta Ronja Pokalen, Vadim Ilkov, Kateryna Gornostai, Lina Lužytė, Greta Grinevičiūtė, Madli Laane, Marta Pulk, Laure Delamotte-Legrand

Valerijs Olehno, Rüta Ronja Pokalen, Vadim Ilkov, Kateryna Gornostai, Lina Lužytė, Greta Grinevičiūtė, Madli Laane, Marta Pulk, Laure Delamotte-Legrand

Valerijs Olehno (Letónia), nascido em 1985, é um artista visual com formação profissional em coreografia e mestrado em Realização de Cinema. Com mais de 9 anos de experiência internacional em cinematografia, fotografia e design, realizou 5 curtas-metragens premiadas. Nos últimos seis anos, trabalhou como Director Criativo e Artista Visual Principal para várias marcas.

Rüta Ronja Pokalen (Letónia), nascida em 1992, é uma artista freelancer de dança e cinema, actualmente baseada em Tallinn, Estónia. Licenciada em Dança e Coreografia pela Academia de Cultura da Letónia, estudou também na prestigiada escola de dança P.A.R.T.S., em Bruxelas. É mestre em Media Audiovisual: Televisão e Documentário pela Baltic Film, Media and Arts School da Universidade de Tallinn. Interessa-se particularmente pela intersecção entre dança e cinema, com atenção ao detalhe e ao micro-movimento. Desde 2019, lecciona como professora convidada em técnica de dança contemporânea e criação de filmes de dança na Universidade de Tallinn, bem como na Academia de Cultura da Letónia e na Universidade das Artes da Islândia.

Vadim Ilkov (Ucrânia) é licenciado pela Universidade Nacional de Teatro, Cinema e Televisão de Kiev (2000). Em 2010, foi bolseiro da Gaude Polonia (Polónia) na área da cinematografia. Trabalhou como director de fotografia em várias longas-metragens, documentários e filmes de animação. Entre os seus trabalhos recentes destacam-se The Editorial Office (em pós-produção), Mariupolis (real. Mantas Kvedaravičius, estreado na Berlinale 2016) e Volcano (real. Roman Bondarchuk, estreia no Festival de Karlovy Vary 2018). A sua estreia como realizador foi com Waltz Alchevsk (2014). My Father Is My Mother’s Brother (2018) é o seu primeiro documentário de longa-metragem, premiado em Nyon (Visions du Réel) com o Prix du Jury Régionyon e o prémio de Filme Mais Inovador da Competição Internacional.

Kateryna Gornostai (Ucrânia) formou-se inicialmente em Biologia, tendo depois obtido o grau de mestre em Jornalismo pela Academia Kyiv-Mohyla. Em 2012-2013, estudou na Escola de Cinema Documental e Teatro de Marina Razbezhkina e Mikhail Ugarov, onde iniciou a sua carreira como realizadora de documentários. Posteriormente, expandiu o seu trabalho para incluir ficção e formas híbridas. Em 2015, o seu curta Away venceu a Competição Nacional do Festival Internacional Molodist. A sua estreia em longa-metragem de ficção, Stop-Zemlia (2021), ganhou o Urso de Cristal para Melhor Filme atribuído pelo Júri Jovem na Berlinale (secção Generation 14plus), além de vários prémios no OIFF e na Semana da Crítica de Kyiv. Kateryna também se dedica a projectos educativos na área do documentário e da montagem.

Lina Lužytė (Lituânia) nasceu em Vilnius em 1985. É mestre em Realização de Cinema pela Academia de Música e Teatro da Lituânia (2011). Lançou o seu primeiro documentário, Igrushki, em 2010. Desde 2011, colabora no projecto documental internacional 99 Little Heroes (Alemanha), sobre crianças e os seus desafios no acesso à educação. A sua primeira longa de ficção, Together For Ever, estreou no Festival de Karlovy Vary (2016), e The Castle (2020), co-produção entre Lituânia e Irlanda, consolidou a sua carreira. Em 2022 lançou o documentário Blue/Red/Deport, e recentemente a sua terceira longa-metragem, Johatsu, sobre uma mulher que decide abandonar a sua vida.

Greta Grinevičiūtė (Lituânia) é artista de dança contemporânea, criadora de performances e peças em vídeo-dança, e colaboradora em criações de outros encenadores. Participa regularmente em especáculos de dança contemporânea com vários coreógrafos e assinou uma série de criações próprias: Dance for a Vacuum Cleaner and Father (2018), Dance for a Washing Machine and Mother (2020), Dance for an Object and Child (2021), entre outras. O seu campo artístico é vasto, incluindo ópera contemporânea (com peças de A. Bumšteinas como Bad Weather e Olympian Machine), teatro (actuando em espectáculos como Pluto, Things), e também criando a componente de movimento para peças como 12 Grams to the North ou The Seagull. Em 2023, protagonizou o filme Slow, vencedor em Sundance.

Madli Laane (Estónia) é realizadora, argumentista, montadora e professora de cinema. O seu filme de dança Dear Passengers (2022) foi distinguido com o prémio de Melhor Curta-Metragem nos EFTA (prémios nacionais da Estónia) e Melhor Curta Báltica nos 2ANNAS (Riga). O filme estreou no Palm Springs Short Fest e foi seleccionado para festivais internacionais como Busan ISFF (Menção Honrosa), PÖFF Shorts, Encounters, Dokufest, Uppsala, Motovun, Aspen, Leeds, Bogoshorts, Shorts Shorts & Asia, entre outros. É mestre em Produção de Cinema e Media pela University of Texas at Austin (EUA), e a sua curta de tese, Three August Days (2018), foi seleccionada para mais de 75 festivais, arrecadando 19 prémios. Formou-se também como montadora na International Film School Cologne e trabalha como freelancer desde 2007.

Marta Pulk (Estónia) é realizadora e montadora. Licenciada (BA e MA) pela Baltic Film and Media School da Universidade de Tallinn, colaborou em inúmeras produções televisivas e publicitárias. A sua primeira longa documental, A Year Full of Drama, recebeu reconhecimento nacional e internacional, sendo distinguida como Melhor Documentário do Ano nos EFTA. Os seus filmes combinam força e poesia, com um interesse constante no espírito humano e naquilo que nos faz resistir. Trabalha tanto em documentário como ficção, frequentemente fundindo ambos em busca de uma linguagem cinematográfica etérea e envolvente. Entre 2016 e 2018, foi vice-presidente da Associação de Realizadores da Estónia. Leciona edição de cinema e realiza masterclasses internacionais em documentário, incluindo com o programa Looking China.

Laure Delamotte-Legrand (França) é artista visual, arquitecta, videasta e cenógrafa. A sua prática é multidimensional, com foco no espaço e no corpo. Durante os seus estudos, descobriu a noção de "génio do lugar", conceito que continua a influenciar fortemente o seu processo criativo. Estudou análise do movimento e mantém, desde a infância, uma forte ligação à dança. Estudou ainda Estudos Teatrais e Coreográficos na Universidade de Paris VIII. O corpo, e mais especificamente o gesto, estão no centro da sua obra, tanto em criações individuais como em colaborações com o mundo da dança contemporânea, onde o vídeo assume um papel central. Colaborou com diversos coreógrafos franceses e internacionais, incluindo Julie Nioche, Thierry Thieû Niang, Emmanuelle Vo-Dinh, Shifts art in movement, Du vivant sous les plis, Lisa Da Boit, Pierre Droulers e Mustafa Kaplan.

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